ola pessoal, disponibilizo aqui um breve texto sobre a importância das simulações virtuais para o ensino de física, conjunto disponibilizo dois plano de aulas na qual, faco uso dos simuladores virtuais como recurso didático. espero que gostem.
simulações virtuais
As
simulações virtuais podem ser consideradas como a imitação da operação de um
processo ou sistema real ao longo do tempo, caracterizada como sendo um
recursos audiovisual simulativo. O ato de simular algo requer o desenvolvimento
de um modelo que representa as principais caraterísticas ou comportamentos do
processo/sistema físico ou abstrato. (Modelo representa o próprio sistema e a
simulação o seu funcionamento ao longo do tempo).
O uso de tecnologias
digitais facilita o processo de aprendizagem, pois tais tecnologias além de
tornarem a comunicação mais rápida, permitem uma ampliação do tema estudado,
fazendo com que o usuário tenha novas visões do mesmo assunto, aprofundando o
conhecimento e abrindo possibilidades.
O emprego da tecnologia
no processo de ensino e aprendizagem exige planejamento, acompanhamento e
avaliação da tecnologia selecionada a fim de contextualizá-la ao tipo de aluno,
aos objetivos da disciplina, ao modelo teórico-referencial educacional adotado.
Portanto, a tecnologia educacional deve auxiliar o aluno na sua aprendizagem e
não dificultar como também deve propiciar melhores condições de ensino ao
professor, já tão sobrecarregado de atividades educacionais.
Os recursos audiovisuais
estimulam os estudantes a desenvolverem habilidades intelectuais e de
cooperação, onde mostram interesse em aprender e buscam mais informações sobre
um determinado assunto. Em relação às contribuições desses dispositivos para os
docentes, destacam-se: obtenção rápida de informação sobre recursos
instrucionais, maior interação com os alunos e facilidade na detecção de pontos
fortes e dificuldades específicas dos mesmos.
É de extrema
necessidade ressaltar que os termos áudio-visual se completam, pensando
pedagogicamente para o ensino de física, a utilização de tais termos
separadamente cabe interpretações diferentes e consequentemente pode ocasionar
uma desvirtualização do objetivo da aula.
Quando se apresenta ao
aluno, ambos recursos áudio e visual, propicia ao mesmo uma melhor compreensão
dos fenômenos físicos presentes. É cabível usar como exemplo uma corrida de
formula 1, quando apresentada somente o áudio, fica difícil a identificação dos
fenômenos físicos por trás dos ruídos, quando apresenta-se somente o visual,
acontece algo similar, há uma certa dificuldade no entendimento do visual.
Desse modo, é aconselhável que ambos recursos sejam utilizados como
complementares, para que possa propiciar e facilitar a compreensão dos
fenômenos físicos e consequentemente a promoção de uma aprendizagem mais
significativa.
PLANO
DE AULA I.
INSTITUIÇÃO
DE ENSINO
|
ESCOLA
FELIZ
|
|||||||||||||||||
PROFESSOR
|
***********
|
|||||||||||||||||
DISCIPLINA
|
Física
|
|||||||||||||||||
TURMA
|
2º F
|
|||||||||||||||||
CH DA AULA
|
100 min.
|
|||||||||||||||||
TEMA DA AULA
|
Movimento, Velocidade e Força e
impulso.
|
|||||||||||||||||
OBJETIVO
GERAL
|
||||||||||||||||||
- Definir conceito de movimento,
velocidade e força.
- Estabelecer relação entre os conceitos
físicos e os movimentos.
|
||||||||||||||||||
OBJETIVO
ESPECÍFICO
|
||||||||||||||||||
-
Propiciar aos estudantes a compreensão dos conceitos físicos trabalhados;
- Relacionar os conceitos de
movimento, velocidade e força;
- Discutir o processo de aceitação
histórica do movimento;
- Contextualizar os conceitos físicos
trabalhados com cotidiano dos estudantes;
- Propiciar através dos jogos virtuais
uma melhor compreensão dos fenômenos físicos.
|
||||||||||||||||||
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
|
||||||||||||||||||
Movimento, Velocidade e Força e impulso.
|
Nº de aulas: 02
|
|||||||||||||||||
DESENVOLVIMENTO
METODOLOGICO
|
||||||||||||||||||
1
–
Questionar inicialmente os estudantes sobre suas concepções de movimento,
velocidade e força, e como esses fenômenos estão presente no dia-a-dia da
sociedade. Esse primeiro momento tem o intuito despertar a curiosidade dos
mesmos sobreas questões de movimento.
2
- Problematização Inicial:
Levantar a discursão
sobre as concepções históricas do movimento.
- Como os movimentos
começaram a serem observados?
- E a força e
velocidade tem alguma relação com movimento?
- Na opinião de vocês
o que caracteriza um movimento? Será que seus antepassados tinham essa mesma
concepção?
Após o debate inicial será exibido um vídeo
de aproximadamente 9 minutos, na qual o mesmo retrata um pouco da história do
movimento, trazendo assim a relação entre força e movimento. O vídeo está disponível no seguinte
endereço eletrônico: https://www.youtube.com/watch?v=70GSPqrNQr4
Após a visualização
do vídeo será retomado o debate inicial visando responder as perguntas feitas
inicialmente, uma vez que se espera que os alunos tenham uma sucinta
compreensão sobre os conteúdos abordados.
3
– Organização e Aplicação do Conhecimento:
Nessa etapa da aula
será discutido os conceitos de movimento, força e velocidade, a construção do
conhecimento se dará através do debate e explicação sobre os conceitos.
Inicialmente será feito todo um apanhado geral sobre as concepções de
movimento, descrito da seguinte forma:
Desde os tempos mais antigos, o ser humano se dedicou a tentar
compreender a natureza e se depararam com problemas como: como quantificar o
movimento adquirido por um corpo? O
problema é que não se conseguia entender como o universo poderia apresentar o
ser e o não ser. A filosofia aristotélica colocava a causa do movimento (o
motor do movimento) como o principal objeto a ser estudado e não o movimento
em si.
Assim, a partir desta perspectiva, a análise operacional do
movimento seria algo impensável e fora de propósito, pois o movimento não
pertenceria aos corpos que se movem, mas ao motor do movimento. Este problema persistiu sem solução até o
início da idade moderna quando se chegou a uma definição operacional da
quantidade de movimento de um objeto, graças ao trabalho de Galileu Galilei.
Foi Galileu quem se deu conta de que o movimento pertencia realmente aos
objetos e poderia ser quantificado, dando nascimento à Cinemática, que é o
ramo da Física que estuda o movimento, tentando descrevê-lo matematicamente,
sem se preocupar com as suas causas, questão está que pertence ao campo da
Dinâmica.
Definido conceitualmente o termo “movimento” é a variação de posição espacial de um objeto ou ponto material em relação a um referencial no decorrer do tempo.
Já para o conceito de velocidade, define-se como sendo a relação
entre uma determinada distância percorrida e o tempo gasto no percurso.
A velocidade é uma grandeza vetorial representada por um vetor que
possui direção, sentido e módulo. Matematicamente falando a velocidade
média é dada por V=Δs̸Δt. Onde, Δs é a variação de espaço e Δt a variação do
tempo. No SI a velocidade é medida em m̸s.
Definido o conceito de força temos que, a força é uma
ação física com que causa deformações ou que altera o estado de
repouso ou de movimento de um determinado objeto. Matematicamente a forca é
dada por F= m.a, onde, “m” é a massa do objeto e “a” a aceleração do mesmo. O
sistema de unidade de força no SI e Newton (N).
A grandeza usada pelos Físicos para caracterizar o movimento é
chamada de momento linear, simbolizado pela letra p. Essa grandeza é definida
pelo produto da massa m pela velocidade da partícula v. matematicamente o
momento linear é dado por P= m.v. No Sistema Internacional de Unidades (SI) é
expresso em quilograma metro por segundo (kg⋅m/s).
Impulso é a grandeza física que mede a variação da quantidade de
movimento de um objeto. É causado pela ação de uma força f atuando durante um
intervalo de tempo ∆t. Uma pequena força aplicada durante muito tempo pode
provocar a mesma variação de quantidade de movimento que uma força grande
aplicada durante pouco tempo, ambas as forças provocarão o mesmo impulso.
Matematicamente o impulso é dado por I= ΔP.
Em situações onde a força mostra-se constante ao longo do intervalo de
atuação, o impulso pode também ser calculado a partir do produto entre a
força f aplicada ao corpo e o intervalo de tempo ∆t durante o qual a força
atua I= f.∆t. A unidade
no Sistema Internacional de Unidades para o impulso é o Newton segundo (N·s
ou Newton vezes segundo).
3.1
– após toda discursão teórica em torno dos temas abordados, será feita uma
dinâmica em grupo utilizando o jogo virtual do “Super Bino Go”. A ideia da
dinâmica consiste nos seguintes passos:
- O grupo irá joga
uma fase do jogo.
- Observar os
fenômenos físicos presentes relacionado ao tema da aula.
- Cada grupo irá
trazer suas concepções para a explicações dos fenômenos físicos observados em
forma de socialização com demais grupos da turma.
|
||||||||||||||||||
RECURSOS
|
||||||||||||||||||
Livro didático;
Quadro;
Datashow;
Celular/computador
Documentário
|
||||||||||||||||||
AVALIAÇÃO/
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
|
||||||||||||||||||
- Participação nos
propostos em aula;
- Consistências nas
explicações da dinâmica
|
||||||||||||||||||
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA DA AULA
|
||||||||||||||||||
Para
o arcabouço teórico da respetiva aula, usou-se como base teórica-metodológica
a dinâmica dos três momentos pedagógicos: segundo Delizoicov, D.; Angotti, J.
A. e Pernambuco, M. M. (2011) distribuídos da seguinte forma: Problematização
Inicial: apresentam-se questões ou situações reais que os alunos conhecem e
presenciam e que estão envolvidas nos temas. Nesse momento pedagógico, os
alunos são desafiados a expor o que pensam sobre as situações, a fim de que o
professor possa ir conhecendo o que eles pensam. Para os autores, Muenchen, C. e Delizoicov,
D. (2014) esse momento tem finalidade de propiciar um posicionamento crítico
do aluno ao se defrontar com as interpretações das situações propostas para
discussão, e fazer com que ele sinta a necessidade da aquisição de outros
conhecimentos que ainda não detém.
O
segundo momento é denominado de Organização do Conhecimento: momento em que,
sob a orientação do professor, os conhecimentos de física necessários para a
compreensão dos temas e da problematização inicial são estudados. Para
Muenchen, C. e Delizoicov, D. (2014), visando o ponto de vista metodológico,
para o desenvolvimento desse momento, o professor é aconselhado a utilizar as
mais diversas atividades, como: exposição, formulação de questões, texto para
discussões, trabalho extraclasse, revisão e destaque dos aspectos
fundamentais, experiências.
O
último momento é a Aplicação do Conhecimento, a qual se destina a abordar
sistematicamente o conhecimento incorporado pelo aluno, para analisar e
interpretar tanto as situações iniciais que determinaram seu estudo quanto
outras que, embora não estejam diretamente ligadas ao momento inicial, possam
ser compreendidas pelo mesmo conhecimento. Para Muenchen, C. e Delizoicov,
D.(2014), esse é o momento em que busca com que o aluno perceba que o
conhecimento, além de ser uma construção historicamente determinada, está
acessível para qualquer cidadão e, por isso, deve ser apreendido, para que
possa fazer uso dele.
Utilizou-se
também como método de avaliação do conhecimento o recurso audiovisual (jogo),
os jogos virtuais são ferramentas tecnológicas que exigem habilidades como o
raciocínio lógico, instigam a curiosidade e podem servir como forma de
contextualizar o conhecimento, potencializando o interesse em aprender. Isso
significa que estimulam habilidades necessárias para a aprendizagem formal em
quaisquer níveis de educação.
|
||||||||||||||||||
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
|
||||||||||||||||||
BARRETO, Benigno. XAVIER, Claudio. Física Aula por Aula 1. São Paulo-
editora FTD-2016. Cap.1-3.p.10 -45.
DELIZOICOV,
D.; ANGOTTI, J. A. & PERNAMBUCO, M. M. (2011). Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez;
2011.
MUENCHEN,
Cristiane. DELIZOICOV, Demétrio. Os
três momentos pedagógicos e o contexto de produção do livro “Física”.
Revista Ciência e Educação. Bauru, v. 20, n. 3, p. 617-638, 2014.
|
||||||||||||||||||
PLANO DE AULA II
INSTITUIÇÃO
DE ENSINO
|
ESCOLA
FELIZ
|
|||||||||||||||||
PROFESSOR
|
***************
|
|||||||||||||||||
DISCIPLINA
|
Física
|
|||||||||||||||||
TURMA
|
9ª Fundamental
|
|||||||||||||||||
CH
DA AULA
|
100 min.
|
|||||||||||||||||
TEMA
DA AULA
|
Energia Potencial.
|
|||||||||||||||||
OBJETIVO
GERAL
|
||||||||||||||||||
Instigar os estudantes sobre o
conceito de Energia Potencial, quais as relações entre ambas, às expressões
matemáticas que os define.
|
||||||||||||||||||
OBJETIVO
ESPECÍFICO
|
||||||||||||||||||
-
Propiciar aos estudantes a compreensão dos conceitos físicos
trabalhados;
- Relacionar os conceitos de energia
potencial;
- Contextualizar os conceitos físicos
trabalhados com cotidiano dos estudantes;
- Propiciar através das simulações virtuais
uma melhor compreensão dos fenômenos físicos.
|
||||||||||||||||||
CONTEÚDO
PROGRAMÁTICO
|
||||||||||||||||||
Energia Potencial.
|
Nº de aulas: 02
|
|||||||||||||||||
DESENVOLVIMENTO
METODOLOGICO
|
||||||||||||||||||
1
–
Questionar inicialmente os estudantes sobre suas concepções de Energia
Potencial, e como esses fenômenos estão presente no dia-a-dia da sociedade.
Esse primeiro momento tem o intuito despertar a curiosidade dos mesmos sobre as
questões de movimento.
2
- Problematização Inicial:
Levantar a discursão
sobre as concepções de Energia Potencial.
- o que acontece com
uma maça quando ela cai da macieira como apresenta a imagem abaixo? que tipo
de energia ela adquire?
Fonte:http://www.fisica.uaivip.com.br/revisoes/trabalho_energia/teste_trabalho_e_energia-01resp.html
- E na imagem abaixo,
qual tipo de energia o carrinho cheio de criança adquire? Será o mesmo da
maça?
Após o debate inicial
será apresentado o conteúdo programático da aula, sobre energia potencial
gravitacional e energia potencial elástica.
3
– Organização e Aplicação do Conhecimento:
Nessa etapa da aula
será discutido os conceitos de energia potencial gravitacional e energia
potencial, a construção do conhecimento se dará através do debate e
explicação sobre os conceitos. Inicialmente será feito todo um apanhado geral
sobre as concepções de energia, descrito da seguinte forma:
Conceitualmente o
termo energia está associado ao movimento dos corpos, Qualquer corpo em
movimento é capaz de realizar trabalho. A Energia
Potencial é a energia que pode ser armazenada em um sistema físico e tem a
capacidade de ser transformada em energia cinética. A unidade de
medida da energia, no sistema internacional, é o Joule (J), em
homenagem ao cientista inglês James Prescott Joule (1818-1889).
A
Energia cinética é um tipo de energia que está relacionada com o
movimento dos corpos. O resultado da energia cinética está intrinsecamente
ligado ao valor da massa do objeto e a sua velocidade de
movimento. Em termos matemáticos, a energia cinética é dada por:
Energia
potencial é a energia que fica "armazenada" em determinado
corpo e que pode lhe conferir a capacidade de realizar um trabalho, ou
seja, ser transformada em energia cinética. Na fórmula da energia potencial,
esta é representada por U, sendo que sua unidade, de acordo com o Sistema
Internacional de Unidades, deve ser o joule (J).
A
energia potencial pode se manifestar a qualquer momento sob a forma de
movimento. Mas, para que ocorra o armazenamento da energia, o corpo precisa
estar associado a um sistema físico, como a força peso ou a força
elástica, como acontece nas imagem apresentadas acima, na qual, tem-se
energia potencial armazenada no sistema físico, interligado a força peso,
sendo transformada em energia cinética.
Quando
relacionado a força peso, tem-se um tipo de energia denominado de energia
potencial gravitacional, na
qual, consiste
na energia do objeto que está sob influência de um campo gravitacional.
Este tipo de energia potencial é medido através do trabalho feito pelo peso
do corpo ao ir de uma posição inicial à final.
Por
exemplo, ao pegar uma bola e elevá-la até determinada altura a partir do
solo, neste ponto mais alto o objeto atinge o ápice da sua energia potencial
(energia que está armazenada). Quando a bola é solta e começa a cair (atraída
pela força gravitacional), a energia potencial outrora armazenada vai se
transformando em energia cinética, enquanto a esfera vai ganhando movimento.
Matematicamente,
a energia potencial gravitacional é expressa da seguinte forma: Epg=
m.g.h, na qual, m é a massa, g é a aceleração da gravidade e h a altura que o
corpo se encontra. Quando a energia potencial estra relacionado a um sistema
físico elástico, tem-se um outro tipo de energia, a energia potencial
elástica, que conceitualmente é definida como sendo aquela que
está armazenada a partir da deformação de uma mola ou elástico, por
exemplo. Esta deformação, quando liberada, pode gerar um movimento que irá
impulsionar determinado corpo. Por exemplo, uma flecha quando posicionada num
arco.
Quando
a linha que dá sustento ao projétil é puxada para trás, esta está carregada
com energia potencial elástica, a partir do momento que a linha é solta, a
energia é transmitida para a flecha que se movimenta. Matematicamente a
energia potencial elástica é expressa da seguinte forma:
3.1
– após toda discursão teórica em torno dos temas abordados, será feita uma
dinâmica em grupo utilizando a simulação virtual do “PHET”. A ideia da
dinâmica consiste nos seguintes passos:
- O grupo irá simular
com auxílio do professor os três tipos de energia trabalhados na aula.
- A partir da
simulação, os membros irá observar os fenômenos físicos presentes relacionado
ao tema da aula.
- Cada grupo irá
trazer suas concepções para a explicações dos fenômenos físicos observados em
forma de socialização com demais grupos da turma.
|
||||||||||||||||||
RECURSOS
|
||||||||||||||||||
Livro didático;
Quadro;
Datashow;
Computador
|
||||||||||||||||||
AVALIAÇÃO/
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO
|
||||||||||||||||||
- Participação nos
propostos em aula;
- Consistências nas
explicações da dinâmica
|
||||||||||||||||||
FUNDAMENTAÇÃO
TEÓRICA DA AULA
|
||||||||||||||||||
O
uso da dinâmica dos três momentos pedagógicos: segundo Delizoicov, D.;
Angotti, J. A. e Pernambuco, M. M. (2011) distribuídos da seguinte forma:
Problematização Inicial: apresentam-se questões ou situações reais que os
alunos conhecem e presenciam e que estão envolvidas nos temas. Nesse momento
pedagógico, os alunos são desafiados a expor o que pensam sobre as situações,
a fim de que o professor possa ir conhecendo o que eles pensam. Para os autores, Muenchen, C. e Delizoicov,
D. (2014) esse momento tem finalidade de propiciar um posicionamento crítico
do aluno ao se defrontar com as interpretações das situações propostas para
discussão, e fazer com que ele sinta a necessidade da aquisição de outros
conhecimentos que ainda não detém.
O
segundo momento é denominado de Organização do Conhecimento: momento em que,
sob a orientação do professor, os conhecimentos de física necessários para a
compreensão dos temas e da problematização inicial são estudados. Para
Muenchen, C. e Delizoicov, D. (2014), visando o ponto de vista metodológico,
para o desenvolvimento desse momento, o professor é aconselhado a utilizar as
mais diversas atividades, como: exposição, formulação de questões, texto para
discussões, trabalho extraclasse, revisão e destaque dos aspectos
fundamentais, experiências.
O
último momento é a Aplicação do Conhecimento, a qual se destina a abordar
sistematicamente o conhecimento incorporado pelo aluno, para analisar e
interpretar tanto as situações iniciais que determinaram seu estudo quanto
outras que, embora não estejam diretamente ligadas ao momento inicial, possam
ser compreendidas pelo mesmo conhecimento. Para Muenchen, C. e Delizoicov,
D.(2014), esse é o momento em que busca com que o aluno perceba que o
conhecimento, além de ser uma construção historicamente determinada, está
acessível para qualquer cidadão e, por isso, deve ser apreendido, para que
possa fazer uso dele.
A
simulação é a imitação da operação de um processo ou sistema real ao longo do
tempo. O ato de simular algo requer o
desenvolvimento de um modelo que representa as principais caraterísticas ou
comportamentos do processo/sistema físico ou abstrato. (modelo representa o
próprio sistema e a simulação o seu funcionamento ao longo do tempo). Essa
forma de ensino é conhecida como aprendizagem significativa, e nesse contexto
Moreira (2001, p. 14), afirma que a aprendizagem significativa processa-se
quando o material novo, ideias e informações que apresentam uma estrutura
lógica, interagem com conceitos do conhecimento prévio do aluno.
O
PhET Interactive Simulations é um laboratório virtual que possui inúmeras
simulações de experimentos científicos. O software foi desenvolvido por uma
Universidade do Colorado em Boulder (University of Colorado at Boulder)
localizada nos Estados Unidos da América. São simulações divertidas e
interativas, de fenômenos físicos que servem para aperfeiçoar o entendimento
dos conteúdos ministrados de uma forma prática facilitando assim o
aprendizado do aluno e absorção dos conteúdos. Portanto, nesse sentido a
presente simulação tem como principais objetivos identificar parâmetros
físicos que definem o momento linear, impulso e colisões e análise
informações, dados, processos e resultados referentes a colisões entre
objetos, e a partir disso emitir hipótese baseados em referenciais teóricos
confiáveis.
|
||||||||||||||||||
BIBLIOGRAFIA
BÁSICA
|
||||||||||||||||||
BARRETO, Benigno. XAVIER, Claudio. Física Aula por Aula 1. São Paulo-
editora FTD-2016. Cap.1-3.p.10 -45.
DELIZOICOV,
D.; ANGOTTI, J. A. & PERNAMBUCO, M. M. (2011). Ensino de ciências: fundamentos e métodos. São Paulo: Cortez;
2011.
MOREIRA,
M.A.; MASINI, E.A.F.S. Aprendizagem
significativa: a teoria de David Ausubel. São Paulo, Editora Moraes,
2001.
MUENCHEN,
Cristiane. DELIZOICOV, Demétrio. Os
três momentos pedagógicos e o contexto de produção do livro “Física”.
Revista Ciência e Educação. Bauru, v. 20, n. 3, p. 617-638, 2014.
|
||||||||||||||||||
Comentários
Postar um comentário